segunda-feira, 10 de novembro de 2008


A vida é um ralo! É uma imagem antiga, mas o que é novo? O que é o novo? Tudo bem! Não partamos para uma discussão filosófica da coisa. Do bicho coisa. Da coisa da coisa da coisa e daí a pouco estaremos numa anedota do "Patropi" ou do “Tiririca”. Entrem vocês numa favela (Ouve-se "Miséria no Japão”, música de Pedro Luís, cantada por Ney Matogrosso), em qualquer favela, numa favela do Rio, numa favela de Recife, de Fortaleza, de Salvador, sei lá.

Num troço desses qualquer e vocês voltarão "Grandes Mestres" na arte do "Xadrez", em saber que tudo é um jogo que pode dá em merda a qualquer momento. No momento que a bala perdida do surrealismo atinge a cabeça real de um animal qualquer, bicho homem sem atestado, sem certificado de garantia. Um jovem qualquer que de baixo de um sol qualquer aperta unzinho na certidão de nascimento.

Tudo bem! Agora saiamos da favela e peguemos o beco logo à direita que vai dar numa bucetinha sem pêlos, que um deputado qualquer bota na roda, nos peitos e na bunda. E será sempre assim, esse eterno entra e sai. Essa infindável busca de nascer novamente, de voltar às origens. Orígenes Lessa tinha razão, toda rima é vã. É nonsense de décima categoria. Feito o meu texto. Mas o que quero dizer, voltemos, dois pontos. Já que a cabeça desse autor cabeça-chata só funciona assim. Dois pontos. Falo de origem, aquela conversa mole de útero materno, Freud e coisa e tal. Voltemos, dois pontos. Qualê cabeça chata? Tá lombrado é? Que história é esse de "vortemos", dois pontos? Tá pensando que eu sou gravador? Te manca! Deixa que eu improviso, tá minha filha! Útero da mãe é a mesma coisa de dar o rabo para um time de futebol, com mando de campo para o time. Fui claro!? (Cai o pano).